O Grêmio Estudantil Atitude Jovem consegui trazer a tão renomeada e conhecida Francinice Campos e Bruno Pessoa para se apresntarem no Liceu.
Depois da estreia das Belas Sem A Fera, em Gosto no Liceu, pretendemos estar sempre trazendo outros grupos para exibirem seus trabalhos no Auditório, sabemos que não é um lugar apropriado para coisas assim, mas que temos como meta trabalhar a cultura entre nossos alunos, onde nos vemos em meio a uma cultura defazada na Cidade de Baturité, tivemos um pouco de impedimento com a direção da escola (com A Sulamita, claro!) mas com a força de Deus e muita conversa acabou dando tudo certo.
A apresentação do Grupo será ás 13 horas na sexta, no auditório, a entrada é gratuita,do Liceu e contara com a presença de Lideres de sala, professores, alunos e demais que forem convidados, o Espetáculo será DIWAN DE LORCA. NÃO PERCA.
Fragmentos de Lorca
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BRUNO PESSOA numa cena de "Díwan de Lorca", montagem da Palmas Produções Artísticas: amor ao dramaturgo espanhol
16/10/2009
Agora, a companhia Palmas volta à cena com "Díwan de Lorca". O espetáculo estreia hoje, às 20 horas, no Teatro Sesc Emiliano Queiroz. Lorca sempre escreveu através da poesia e do teatro sobre a sua vida, a Espanha, os amores e o universo feminino. A Companhia Palmas reuniu, num só espetáculo, alguns de seus textos mais pessoais. Textos, em sua maioria, que trabalhou nos seus dez anos de existência, completados recentemente.
A diretora Francinice Campos realizou uma pesquisa sobre o surrealismo e expressionismo, linguagens presentes na obra do dramaturgo espanhol. Depois reuniu diversas peças de Lorca a partir de "A Casa de Bernarda Alba". O grupo pretende eternizar Lorca no Ceará. Antes da Palmas, segundo Francinice, Lorca era pouco conhecido no Estado.
A pesquisa para a montagem de "Díwan de Lorca" consumiu pelo menos um ano de trabalho. Foram realizadas dez compilações do texto original para se chegar ao resultado final. São textos que retratam, cada um a seu tempo, um pouco do universo de Lorca.
"Fugimos de uma montagem linear. São fragmentos da obra poética de García Lorca. O objetivo não é realizar uma biografia de Lorca, mas sim vivenciar a problemática e beleza de sua escrita".
A peça, um monólogo, é uma espécie de metateatro. No início o ator, Bruno Pessoa, busca um distanciamento do personagem através de vários procedimentos técnicos do teatro, como por exemplo, laboratórios corporais e vocais. "Queremos com isso despertar o público para percepções sensoriais. Através de sons e imagens a plateia é tocada pela essência não apenas do texto, mas também de outros sentidos - a angústia, solidão, desilusões amorosas e repressão ao prazer", assinala Bruno Pessoa.
O espetáculo não deixa de ser denso na sua proposta. Mas realiza um mergulho profundo na obra da dramaturgia "lorquiana" através do amor, agonia e morte, que tanto situam o texto adaptado por Francinice Campos. A montagem é pontuada por um acentuado sentido rítmico, o que Lorca denominava de "o facto poético puro", acentua Bruno.
O espanhol Federico Garcia Loca é um dos nomes mais importantes da dramaturgia mundial. Nascido em Granada, na Espanha, produziu uma obra soberba, no teatro, na poesia e na música. Suas principais peças - "A Casa d Bernarda Alba", "Yerma" e "Bodas de Sangue" - são montadas e aplaudidas em todo o mundo. O artista foi assassinado durante a guerra civil espanhola pelas tropas do general Franco, em 1936.
Fundada em 1999, a Companhia Palmas, além do universo de Lorca, montou autores como Leilah Assunção - "Fala Baixo Senão eu Grito" e adaptou "A Casa", de Natércia Campos. Mas seu foco principal é o dramaturgo espanhol. Francine Campos é uma das diretoras de teatro mais premiadas do Estado. Graduada em História, recebeu importantes prêmios em festivais de teatro locais regionais e nacionais. O texto "Lorca: sete vezes setenta" foi registrado na Fundacion Federico Garcia Lorca, na Espanha.
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